POST RETIRADO DO MEU OUTRO BLOG, a respeito da personalidade boderline. explicando um pouco melhor o que é!
Hoje eu li uma reportagem muito interessante na revista VIVA SAÚDE - edição 22, fevereiro 2008
Ela fala sobre o transtorno de personalidade boderline. Bem Há muitos, minha psiquiatra que mais ficou comigo, dizia sempre: voce não é bipolar, voce tem transtorno de personalidade. Esse tipo de doença psiquiatrica é muito pior do que o Disturbio Bipolar de Humor, pois não há um tratamento correto, muito menos cura. Meu ultimo diagnostico psiquiatrico tambem mudou o cid de trantorno afetivo bipolar, para transtorno de personalidade. Pra arrematar, meu psicologo ainda deu exemplos de varios transtornos de personalidade, o mais famoso deles é o boderline. Já passei por esse diagnóstico mais especifico, e achei muito, mas muito explicativa a matéria sobre o assunto. Vejamos a seguir alguns trechos tirados na integra.
Na fronteira da insanidade
O indivíduo não é neurótico e nem psicótico, mas vive em uma linha sutil entre esses dois estados e a normalidade. Freqüentemente é confundido com o depressivo, mas na verdade sofre de transtorno de personalidade borderline.
É provável que você conheça uma pessoa assim: parece bem, estuda ou trabalha, é produtiva e bem relacionada, sai à noite, bebe demais, causa confusões - embriagada ou não. Um indivíduo que age normalmente a maior parte do tempo, até de repente ter um senhor ataque e brigar com meio mundo, com extrema ferocidade. Ou que trabalha com ótima performance até ter impulsos irresistíveis e fazer várias besteiras - e achar que está certo.
Mas um detalhe chama a atenção: essa pessoa irrita-se com mais facilidade que o normal e sai de seus ataques de cólera como se nada houvesse acontecido e nem entende por que o outro ficou magoado, como se tivesse dificuldade em apreender a realidade. Pois existe uma dificuldade mesmo, já que sofre de uma doença - o transtorno de personalidade borderline. "Esse paciente não é psicótico nem neurótico, mas tem características de neurose e psicose," explica o psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "E todo mundo (inclusive ele mesmo) acha que esse é apenas o seu jeito de ser. Só que é um jeito de adoecer.Não há estatísticas sobre sua incidência, mas o psicanalista Mauro Hegenberg, em seu livro Borderline (editora Casa do Psicólogo), coloca que, segundo os tratados de psiquiatria, ele ocorre em 2% da população em geral - e atinge três vezes mais as mulheres.
Segundo o DSM-IV (sigla em inglês correspondente a Manual Diagnóstico e Estatístico dos Distúrbios Mentais), o problema começa a se manifestar no início da idade adulta e pode ser indicado por cinco (ou mais) dos seguintes sintomas:
1. Esforços frenéticos para evitar o abandono, real ou imaginado.
2. Padrão de relações interpessoais intensas e estáveis, que é caracterizado por alternância extrema entre a idealização e a desvalorização.
3. Perturbação da identidade: existe uma instabilidade persistente e marcada da auto-imagem ou do sentimento do próprio indivíduo.
4. Impulsividade pelo menos em duas áreas que são potencialmente autolesivas - gastos, sexo, abuso de substâncias tóxicas, dirigir perigosamente, voracidade alimentar.
5. Gestos ou ameaças recorrentes de suicídio ou comportamento automutilante, ferindo-se.
6. Instabilidade afetiva marcada por variação de humor, como episódios intensos de disforia, irritabilidade ou ansiedade, que tê.m duração de poucas horas até alguns dias.
7. Sentimento crônico de vazio.
8. Raiva exagerada e inapropriada, ou dificuldade de a controlar.
9. Concepção paranóide transitória reagente ao estresse ou sintomas dissociativos em nível grave.
Alguns borderlines ameaçam cometer suicídio, enquanto outros se machucam com freqüência, cortando-se ou queimando-se. "Na maioria das vezes, eles não querem se matar e sim sentir uma dor física mais intensa que a dor psíquica, o que lhes traz um certo alívio", explica Vanda Di Iório. "É por isso também que o doente se acalma quando entra em uma briga violenta em família: depois da discussão todos ficam mal, mas ele, como descarregou sua tensão, age como se nada de importante tivesse acontecido - e espera o mesmo comportamento dos demais", completa a psicóloga. O indivíduo não possui uma identidade definida: não sabe direito quem é, o que quer, quais são seus valores preferenciais. Tem dificuldade - real - de avaliar as conseqüências de seus atos e de aprender com a experiência, e assim segue repetindo os mesmos erros (e ninguém entende por quê). Ou seja, o borderline sofre e faz sofrer. Os que o cercam se cansam e se afastam porque ele é imprevisível e muito exigente. E aí acontece justamente o que o mais teme - ser abandonado.
Todos precisam de ajuda
O tratamento de borderline leva vários anos e deve ser feito por uma equipe multidisciplinar bem integrada: um psicoterapeuta, um psiquiatra e um terapeuta de família. O doente precisa de medicação, por isso o apoio do psiquiatra é imprescindível - em diversos casos ele medica e também atende o indivíduo. Os remédios utilizados são os estabilizadores de humor e também os inibidores de recaptação de serotonina e medicamentos que agem na noradrenalina e na dopamina, diminuindo a ansiedade e a impulsividade e melhorando a persistência.
Como tudo começa
O transtorno se forma provavelmente a partir da combinação de três fatores: a própria constituição da pessoa, a dinâmica familiar e o meio social. Segundo a psicóloga Vanda Di Iório, algumas crianças exigem muita atenção por parte de seus cuidadores, que podem não estar preparados para tal demanda e responder de forma insatisfatória a essa vulnerabilidade do bebê.
Esse desencontro pode desencadear níveis primários e altos de insatisfação antes que o indivíduo tenha desenvolvido um aparelho psíquico para tolerar seus impulsos agressivos, o que gera os sentimentos paradoxais sempre presentes no borderline: raiva, agressão e medo de abandono. "O doente quer ser livre para fazer o que tem vontade, ao mesmo tempo em que deseja ser cuidado e protegido. Esse conflito aparece desde cedo e é reforçado pela ambivalência familiar, que dessa forma não é capaz de ajudar a criança a desenvolver habilidades para regular a experiência e a expressão de seus afetos.
Essa interação inadequada ao longo dos anos cria seqüelas que interferem de forma distorcida na percepção de si e do mundo. E como ela se organiza emocionalmente em função dessas percepções, dá para entender por que cresce tão confusa", explica a especialista. O distúrbio pode dar os primeiros sinais na adolescência, mas é bem difícil distingui-lo, já que o próprio adolescente é rebelde e vive uma crise-limite, muitas vezes com comportamento 'auto-destrutivo'. Em geral o diagnóstico é feito a partir dos 20 anos ou bem mais tarde.
Bom, aí esta a reportagem, muito boa por sinal, que eu resolvi reproduzir aqui. Achei muito explicativa, principalmente a parte que coloca o sofrimento e o não entendimento da família.Acho que expor o sofrimento de quem, como eu tem esse tipo de doença é muito util. O preconceito que vive uma pessoa que é portadora de qualquer doença psíquica é estrondoso. Somos marcados pelo resto da vida como: pessoas loucas, pessoas que surtam a qualquer tempo, pessoas que vivem de remédios, pessoas "coitadinhas".
Mas ninguém pode imaginar a dor que é a idéia fixa de suicídio, quando ela surge bruscamente do nada. Eu como espírita, confesso o grande medo que tenho. Medo de um dia conseguir o que algumas vezes eu tentei, sem estar no meu juízo perfeito, porque acho que a vida é maravilhosa, e eu me orgulho muito das minhas qualidades, enquanto adotei a filosofia de vida de tentar mudar meus defeitos. Não é fácil, mas é necessário para nosso crescimento enquanto ser-humano.
As vezes penso que esta escrito na minha testa: voce é uma doente-suicida. E nao sou. Na verdade lutar contra isso é o que mais eu tenho feito nos ultimos 7 anos da minha vida. E apesar de sermos, segundo a estatística mostrada na matéria da revista, apenas 2%, somos parte de um contingente de pessoas que sofrem durante anos com diagnósticos errados, e a falta de informação aos nossos familiares e amigos.
É de suma importância que esse tipo de informação seja divulgado. Mesmo pelos que sofrem de qualquer outra patologia psiquiátrica. Quando eu estava no auge da anorexia, descobri que esta é a doença psiquiátrica que mais mata no mundo. Eu nao duvido disso, pois pra mim não comer era uma firma inconsciente e legal (no sentido jurídico e social) de me matar. Acho que essa reportagem explica porque eu boicotava meu próprio corpo, minha saúde, e sofria com fraquezas até a desnutrição e a hospitalização.
Então, senhoras e senhores, antes de abandonar uma pessoa querida, por achar que ela tem um "gênio forte", procurem saber de um especialista até onde vai a personalidade de uma pessoa, ou se ela sofre de algum distúrbio de sua personalidade. Não temos culpa dessa doença, mas somos responsáveis pelos nossos atos, mesmo estando doente. Só é preciso que as pessoas que amamos saibam o que acontece dentro de um cérebro como o nosso.
22 comentários:
Vivian,
Excelente postagem!
Encontrei seu blog por acaso e me emocionei com sua postagem, pois conheço uma pessoa que sofre de transtorno de personalidade borderline e não sou capaz de ajudá-la, já que ela vive realmente no limite entre a lucidez e a loucura.
Também sou espírita e nesse momento envio a você vibrações de muita paz, desejando que os bons espíritos estejam sempre ao seu lado fortalecendo seus esforços na realização da tão difícil reforma íntima.
Parabéns pelo blog. Vou segui-lo.
Um forte abraço!
Vc é relmente uma guerreira, mesmo sem querer está ajudando o próximo, como no comentario anterior. te admiro cada vez mais e sei que coisas maravilhosas estão reservadas para vc. Pobre de espirito que se afasta não é mesmo....Aguardo o lançamento do seu livro.
anonimononimo001@yahoo.com.br
Ótima postagem, Vivian.
Encontrei seu blog por um acaso e ele me abriu os olhos eu a dois anos sofro de um distúrbio que nem sei realmente o que é, as vezes é disturbio bipolar outras vezes é uma distúrbio de personalidade...e isso acabou me esclareçendo algumas coisas, como te falei há dois eu guardo esse "segredo", claro que pessoas que convivem muito tempo comigo como minha melhor amiga já percebeu isso...mas eu ainda não tivi a coragem de procurar um especialista, nem por que, acho que é um medo...queria muito te agradeçer e te falar que vc continue escrevendo!
Beijão
TENHO 30 ANOS DESCUBRI QUE TENHO TRANSTORNO DA PERSSONALIDEDA A 4 AMINHA.NA VERDADE NÃO SIMTO MAIS NADA PELAVIDA ME AJUDEM
Vivian,
Como se deu conta do seu problema? Tenho um irmão de 24 anos que provavelmente sofre com este transtorno, mais não sei como ajudá-lo. Gostaria muito de estar ao lado dele mas ele acho que ele precisa querer ser ajudado...Não sei o que fazer.
Olá,
Gostaria de saber como se deve tratar uma pessoa com esse transtorno????
Venho sofrido "ataques" por uma pessoa próxima que tem esse problema e aparentemente não sabe. Só que fica difícil saber quando é a doença em sí,ou, dele mesmo???
Já marquei uma terapia pra mim,pra poder me fortalecer e me defender....
Mas quero muito poder ajudá-lo. Ele é precioso demais!!!
Se vc puder me ajudar!!
Fica com Deus!!!
D.
ola.. descobri essa semana q tenho essa doença to desesperada em saber que sou doente, fui no psiquiatra devido a um assalto sofrido que n fiquei com medo nehum mesmo estando sob arma e posse dos assaltantes durante 1 hora fui procurar ajuda por causa dissoe o psiquiatra sem do nem piedad me falou q tenho borderline, fui somente p ver um remedio p dormir que naum fosse o lexotan e ele me passou um medicamento p me dar sno segunbdo a explicação dele e depois descobri que era remedio para o transtorno.. me pergunto o porque dele ele me enganou???? agora rasguei a receita e naum quero mais saber de ir la nele.
se puder me dar um ideia entre em contato pelo mail. aninha3011@gmail.com
oi ana não tenha raiva do médico pense bem, se ele tivesse falado você entenderia? de qualquer maneira ele te ajudou pois você procurou e informar um beijo aceite quem é para ser melhor
Olá Companheira,
Nesse momento provavelmente estou em surto. Não penso em nada além de morrer. Nada faz sentido, nada tem gosto, nada me entusiasma.Estou à procura de um grupo de pessoas com quem possa compartilhar essas dores, não suporto mais essa "montanha russa" emocional. Tenho certeza que você me entende. Tenho 34 anos e não consegui construir NADA! Afastei todas as pessoas que valiam à pena, não sei o quê é mais esperança. Moro no Recife e queria muito ajuda. Me ajudempor favor!
Veridiana.
Olá Companheira,
Nesse momento provavelmente estou em surto. Não penso em nada além de morrer. Nada faz sentido, nada tem gosto, nada me entusiasma.Estou à procura de um grupo de pessoas com quem possa compartilhar essas dores, não suporto mais essa "montanha russa" emocional. Tenho certeza que você me entende. Tenho 34 anos e não consegui construir NADA! Afastei todas as pessoas que valiam à pena, não sei o quê é mais esperança. Moro no Recife e queria muito ajuda. Me ajudempor favor!
Veridiana.
Olá!!!Admiração é a palavra certa a ser aplicada à vc!!! Torço para que continue na luta e saiba o importante é que vc quer se ajudar.
Me relacionei com uma pessoa por 8 anos, que tem personalidade borderline,porém, ela nunca quis se ajudar e eu sempre tentando ajudá-la,eu era o porto-seguro, porém, fui me desgastando e ela estava cometendo comigo um "homícidio emocional"..o relacionamento acabou...sei que ela deve estar cometendo os mesmos erros com outra pessoa,mas torço para que se encontre.Hoje,carrego meus traumas e medos para meu novo relacionamento.Bom, apenas digo a vc...PARABÉNS POR SE AMAR E QUERER SE AJUDAR...é uma pena que a pessoa que me relacionei por 8 anos,não teve essa postura, pois se tivesse tido, não teríamos rompido.
bjo
Ola, meu filho tem o diganostico de transtorno de personalidade, e com um historico de internaçoes , inclusive neste momento esta internado , ja que teve diversas tentativas de suicidios e uso abusivo de drogas,na verdade leio muito sobre isso, ja conversei com diversos psquiatras mas ainda nao sei como lidar com ele de uma forma que o ajude realmente, ele não tem a lucidez que vc tem..ainda nao se deu conta que talvez possa que um tratamento contralar ao menos um pouquinh tudo isso...gostaria se vc tivesse alguma artigo sobre os familiares como podemos ajudar...
Parabéns pelo blog!
Cristina - macriwam@gmail.com
Adorei seu blog, continue assim
Tenho este mesmo transtorno, e tomei remedios durante 7 meses, tentei vários, e fiquei péssima, me sentia morta viva, e achei melhor parar com tudo, alem de ter engordado 7 kilos que ainda não consegui perde.
gostaria de lhe pedir um favor, vc achou algum remédio que fosse bom p vc? demorou? e se vc não engordou.
abç
Rose
meyry.rose@gmail.com
vivian,
encontrei seu blog por acaso no google eu sofro desde janeiro 2010 quando dei entrada no hospital entrei inconciente dentro desses meses tenho cid f29, f31, f44 e a suspeita do cid f60.3 porque eu me corto com gilete facas de serra já me cortei cinco vezes a ultima vez foi com um alicate de unha na minha casa não fica nada exposto tenho vontade constante de me matar quando me corto sinto um alivio eu não sei o que fazer tenho 26 anos estou afastada do meu trabalho o inss negou duas pericias minhas quando penso nas dividas fico mais desesperada entre em contato com o meu e-mail: jamilecarvalhocdf@bol.com.br preciso de ajudar
Gostaria de saber se vc conhece algum grupo de apoio virtual para familiares e para o portador da síndrome. Obrigada. Gilda
Vivian - achei emocionante o seu blog, e gostaria de dizer (i) que realmente voce é uma guerreira, como outros já lhe falaram, (ii) que escrevi um livro chamado Sensibilidade à Flor da Pele sob o nome de Helena Polak para promover um melhor entendimento do transtorno (à venda no site www.clubedeautores.com.br) e (iii) que tem um instituto em Sao Paulo (Itapira - Instituto Bairral) com profissionais espíritas extremamente esclarecidos e compassivos. Terei o máximo prazer em trocar idéias com voce sobre esse assunto. Abraços, Helena
Olá,tenho esse transtorno desde que nascí eu acho. Tive pais ausentes,sofrí abusos por parte de um tio,perdí meu avô e minha bisa entre os 10 e 12 anos.Não suporto perdas.Fui criada por minha avó.Não que não tenha mãe mas ela trabalhava muito e então fiquei com ela a mior parte do tempo.Apanhei muito,sofrí muito e sofro até hoje.Aos 16 perdí um filho com 8 dias por parto prematuro o que só piorou tudo na minha vida.Tentei suicídio 3 vezes,me cortei milhares de vezes mas ví que não adianta isso.Ninguém me entende e acha que isso é só pra chamar a atenção.Hoje tenho 35 anos e me engano e engano a todos a minha volta porque não assumo o que tenho e não faço tratamentos adequados.Meu fim não será muito bom.Sei que preciso de ajuda mas como muitos falam a famílianão colabora acha que tudo é de propósito. Se você tem um parente com esse tipo de problema ajude-o,tenha paciência,não o ignore.
Sempre fui tachada como uma pessoas de gênio forte, me irrito com muita facilidade e já tive várias crises onde quanto mais revidavam mais aumentava meu descontrole, chegando muitas vezes a pegar facas, tinha vontade de me matar, tamanho era o desespero e o ódio que sentia. Só não entendo porque as coisas tomam tamanha proporção. Ainda não sei se sofro deste distúrbio, mas há , ao menos, um forte indicativo. Trabalho, estudo, e geralmente me relaciono bem com as pessoas, desde que elas não tenham atitudes que venham a me agredir, pois sempre acaba em brigas e discussões. Sei que há algo de errado, pois não é certo se possuir de fúria por coisas banais, que depois vejo que não há sentido, mas naquele momento, em minha mente, é como se fosse questão de honra. Tenho tentado me compreender e controlar, é muito ruim ser estigmatizado como uma pessoa descontrolada. Corrigir os defeitos e atitudes também é muito importante,o difícil é parar no momento de ira.
No final do ano passado fui diagnosticada com esse transtorno. Desde então venho fazendo tratamento e melhorando a cada dia. Contudo, é na terapia que me fortaleço. Meu namorado recém terminou comigo, pois não aguentou o tranco. É muito difícil você ser vítima de você mesma e saber que dificilmente você terá relacionamentos duradouros pela instabilidade. É muito importante o apoio da família, amigos e pessoas queridas.
O que é o transtorno já sabemos, seus sintomas, sua dor, os remédios e terapias com psiquiatra, internações, sua dor e etc. O que queremos saber é como agir com o Boderline em casa?
Como lidar com um Boderline? O que é. a dor que sentem, os sintomas e o acompanhamento especializado, além dos remédios já fazemos. Agora como lidar com o Boderline de forma que ajude no tratamento isso não encontramos em lugar nenhum.
genten, eu nao sou histrionica. sou boderline. na verdade desde 2010 estou estabilizada e nao tive nenhum surto, tomo BUP. nesse interim: minha avó com quem eu sempre morei morreu. eu tive que lutar contra todos e provar que eu não iria surtar, haja vista que toda familia surtou e houveram momentos de desespero. e por fim: estou fazendo o curso, na verdade terminando para receber o certificado e resgitro como psicanalista. que ironico. a vida dá muitas voltas... mesmo que demore: vamos meditar, fazer um esporte, sei lá! em 2011 fiquei sem terapeuta e foi quando eu tive a necessidade de fazer auto-analise. e foi assim que me apaixonei por Jung, yoga, meditaçao e trabalho voluntario. então moçada, força na peruca e se voces tiverem duvidas do diagnostico: vá em outro. se o segundo falar diferente, va no terceiro. uma hora voces vao encontrar os diagnosticos semelhantes em medicos diferentes. um xero. (repeti a mesma resposta dada em outros posts)
Postar um comentário