sexta-feira, 24 de julho de 2009

A morte e a ultima que amou


" Com absoluta sinceridade, tento ser otimista a respeito de todo esse assunto, embora a maioria das pessoas sinta-se impedida de acreditar em mim, sejam quais forem os meus protestos. Por favor, confie em mim. Decididamenete eu sei ser amável. Agradável. Afável. E esses são apenas os As. Só não me peça para ser simpática. Simpatia não tem nada a ver comigo." Zusak, Markus. A menina que roubava livros. Ed Intrínseca LTDA.

Me identifiquei tanto com esse verso, tanto quanto tenho certeza ele ja faz parte de mim. Quem já leu o mencionado livro sabe de quem se trata. Assim que o li, corri para comentar para minha avó para lhe falar da aparencia comum daquela estrofe comigo, e ela antes mesmo de eu terminar, riu e disse quem era a narradora...

Sempre pensei ser amiga intima da loucura, conhecer melhor do que ninguem os loucos, ter uma linha muito tenue com a insanidade. Estar próxima de Deus. Bom, de certa forma nao deixo de estar, mas vendo por este lado, e pelos dogmas budistas que eu sigo, realmente: sou uma pessoa muito proxima da narradora. E ela completa:
........Reação ao supracitado.......
Isto preocupa você?
Insisto - não tenha medo
Sou tudo, menos injusta.

Assim como minha amiga narradora, tambem comecei ontem a escrever meu livro. E decidi nao contar uma história. não quero uma biografia. nao quero falar coisas más de pessoas que... foram más. Desde que eu era pequena aconteceram coisas que eu nao vou falar, porque é diferente de contar fatos acontecidos entres adultos. Nesse caso, eu exponho meu ponto de vista. Graças a minha auto-analise vou tentar ser o mais impessoal possivel, só que sempre haverá o lado da outra pessoa. Mas quando se é criança não. Existem coisas que fazem com crianças que são injustificaveis, inexplicaveis... enfim, não quero ser uma vitima, quero ser um exemplo.
É dificil falar do próximo, acreditem. Fulano me fez isso. E dai? Por acaso ele tem alguma obrigaçao comigo? Se me fez sofrer, a culpa é minha (como diz avaiana de pau) que sou sensivel, me apego facil, e o pior: sempre aho que os outros fariam por mim a mesma coisa que eu faria por elas. Acho que amizade é uma coisa que nao se acaba nunca. E outras utopias.
Estava lendo uma ediçao da revista Marie Clarie, que trazia uma reportagem sobre homens cafagestes. Consegui identificar em cada tipo, a maioria que passou na minha vida. Na verdade lembrei de todos os caras de quem eu gostei,ou tive algum envolvimento e pa pum!
Foi bom saber que havia uma explicaçao psicologica para as atitudes desses homens, de cada um deles. Mas não foi bom lembrar de alguns,por mais que me explicassem o porquê de serem como são. Não consola. E ainda faz pensar que vou encontrar um bucado deles por ai...
minhas duas irmas mais novas se formaram.
minhas duas irmas mais novas estam noivas, uma ja com casamento marcado.
sem falar nos meus tres irmaos mais velhos que ja fizeram isso tudo.
e eu? eu sou a unica diferente.
eu tenho um filho, sou concursada e ponto.
ainda nao formei, e nem namorado tenho.
tudo bem, vou formar ano que vem, é uma certeza. os ultimos serao os primeiros.
mas casar? sera que eu vou ser aquela mae solteira, que tem um rolo ca outro la pelo resto da vida? sera que logo eu, que dos 6 irmaos, era a unica que sempre sonhei em casar, com festa, lua de mel, tentar ter dois filhos... vou pra sempre ou ate o fim carregar a responsabilidade de nao me separar da minha avó?
Mas eu ja amei uma vez. e doeu. nao quero que nenhum homem me machuque daquele jeito de novo. acho que aquele sentimento só existe uma vez. e a minha, foi com a pessoa errada.

NUNCA ME CONTARAM... MAS EU NUNCA DUVIDEI.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ah não fefeia...conte tudo sobre sua vida sim, desde criança...vc é exemplo meu bem....talvez suas experiecias venham a ajudar tanto crianças que passaram poelas mesmas coisas como mãe que tratam seus filhos como voc~e foi tratada e passem a se policiar...
anonimononimo001@yahoo.com.br