segunda-feira, 16 de maio de 2011

Vou contar uma história...



boa noite, leitores!
vamos ver... começando: bati o carro sexta feira. um idiota freiou, o segundo carro viu a tempo, mas a idiota aqui, nao. resultado: carro na oficina, amanha sai a facada, 15 dias de carro reserva ou muitos dias sem carro. (caminhar faz bem...)
nem vou comentar o motivo da batida, porque os seguidores ja devem imaginar...
ai, Hare baba, como faz falta um homem nessas horas. Esse seguro vai me enrolar de novo. to até vendo. fora ter que ir buscar o carro, devolver o carro, pagar... ainda bem que eu aprendi a nao depender de ninguem pra resolver minhas coisas.
Eu queria poder falar mais, como antes, só que os advogados sem noçao da CEF, imprimem até um pum se eu soltar na internet. Quem nao tem argumentos, apela... lastimavel. o que a CEF fez, nao tem volta, nao tem dinheiro que pague, mas eu nao posso dizer: nao tem perdão, porque perdoar faz parte do meu carater, dos estudos da doutrina espirita, do budismo, do céu, da terra, da lady gaga, das formiguinhas... CALMA, eu nao to dopada nem bebi. Sabe quando voce esta quase dando o primeiro passo, só falta um empurrao (com delicadeza, por favor)? Eu preciso dessa força, desse estimulo, dessa cobrança. eu preciso ver o pote de ouro no fim do arco-iris. porque as vezes eu me sinto tão cansada. mas cansada por dentro, voces sabem. nesse momento a unica coisa que eu nao preciso é de um homem-problema, ou que nao me apoie, me dê colinho, faz cafuné, to quase dormindo com esse conto de fadas.
vejam, tenho lido e separado varias coisas legais que eu li numa revista ou outra antes de dormir, mas minha concentraçao está em outro foco, daí complica ter criatividade. quando é pra levar a coisa a serio, eu levo. porque ninguem vai levar por mim, né? cada qual com sua cruz! posso contar uma história? eu ainda escrevo minhas cronicas na agenda. Hoje vou contar uma pra voces:
" O nome dela era Clara. Quando nasceu, seus pais advinharam que Clara vierá ao mundo pra brilhar. Sua beleza, diferente do padrao de beleza comum, encantava. Clara deve ter sido muitas figuras mitologicas. Quando os homens olhavam no fundo do seus olhos, petrificavam, com sua luz. Como uma medusa. Quando falava, encantava e fazia com que ficassem muito tempo a escuta-la. Como uma sereia. Clara era impar. e alguns numeros impares são primos, ou seja, só dividem por ele mesmo ou por um. Então Clara só tinha a si e uma unica pessoa. Eis o calcanhar de Aquiles de Clara. Ela nunca encontrará seu numero 1. Tentou varias vezes uma divisão fracionaria, mas nunca foi muito longe. Ela já era a soluçao da sua propria raiz quadrada, mas nao podia dividir isso com mais ninguem. Só o numero 1. De tanto tentar, a pobre e bela Clara ate quis multiplicar por um zero!!! Imagina, Clara virar um 0. Mas outros pares não deixaram, e expulsaram o zero da matematica de Clara. Até o dia, que ela resolveu nao procurar mais. Ela iria se multiplicar. e não só ao quadrado. Clara começou a se multiplicar, pois ela só podia ser maior se a multiplicaçao fosse por ela mesma. Num momento de solidão, Clara pensou: se eu multiplicasse com o 1, ela continuaria sendo apenas uma simples Clara. Decidiu entao: só posso ter mais valor, se me multiplicar por mim. Infelizmente, apareciam outros numeros impares querendo "multiplicar" Clara. E boba, caiu nessa ate quase completar uma tabuada, e se deu conta, que impar, por impar, ela era muito mais feliz só. Clara tambem encontrou pares. Pares que se tornariam primos se pudessem para ter uma chance. Clara até tinha devaneios em encontrar um par... mas, ela acabaria fracionando, e bem.. Clara nao queria mais diminuir, apenas somar e multiplicar. Quando Clara se tornou tudo que desejava ser, por apenas contar consigo tantas vezes, Clara cansou. Faltava-lhe o seu numero 1. Mas por decepcionar-se tanto com outros numeros primos, como ela, Clara não tinha mais coragem de acreditar que o seu unico divisor que não lhe diminuiria, existia. Mas tambem nao queria mais nenhum outro numero, mesmo que sua fraçao fosse perfeita. Clara com todo seu conhecimento e beleza, chegou a conclusão: havia apenas um numero 1 e ela nao iria retroagir para tentar encontra-lo. E nem esperar por ele. Clara era um numero grande agora... Quem sairia na vantagem de ser o simples numero um e multiplicar com Clara, seria um numero de muita sorte. Que o numero ! viesse atras dela entao. Até que enfim Clara descobriu seu valor. e nao precisava do numero 1 para ser mais.

3 comentários:

Ricardo disse...

Parabéns, bonita fábula.

Ricardo disse...

Fefe, bateu o carro e estragou o pc?
Faz dias que não posta nadica

JERONIMO disse...

PEÇO QUE ESCREVA TUDO , QUE COLECIONE OS COMENTÁRIOS, AS FÁBULAS,OS EMAIL´S E TUDO MAIS PARA QUEM SABE DAQUI UNS TEMPOS ESCRFEVER UM LIVRO SÓ DE ´´PÉROLAS DA FEFE´´, UM BEIJO SUPER CARINHOSO PRA VOCE. JERONIMO